domingo, 13 de dezembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

COLUNA DO SÁTIRO, apresenta: "Existe imparcialidade da informação?"


COLUNA DO SÁTIRO
A coluna do Sátiro traz aos nossos perspicazes leitores o trecho de uma entrevista concedida com exclusividade por Pedro Prepúcio a este que vos escreve. A entrevista ocorrera em São Paulo, durante o evento de lançamento da Revista Medi(a)dor.

Sátiro: Sr Prepúcio, achei muito esclarecedor o artigo publicado na revista que está sendo lançada. O Sr fala sobre a questão da suposta “imparcialidade” na divulgação de informações pela mídia. O Sr diz que é impossível divulgar uma informação e ser neutro ou imparcial, não é isso?

PP: Eu não coloco a questão de uma maneira simples assim. Eu acredito que os grandes divulgadores ou mediadores de informação procuram ser razoáveis ao divulgar uma informação e não adotam uma postura contra ou a favor. Não fazem juízo de valor, ou melhor, procuram não fazer juízo de valor.

Sátiro: Mas o Sr demonstra brilhantemente em seu artigo que isso é impossível.

PP: É um artigo um pouco complicado e até chato de se ler. Eu reconheço que sou péssimo escritor, mas procurei ser o mais claro possível. Fico feliz em saber que achou o que escrevi “brilhante”. Vou tentar resumir e estória da seguinte forma:  Dia desses eu estava lendo um grande jornal de circulação nacional em sua versão on-line . E em uma seção sobre saúde, ou ciência, não me recordo, vi um artigo que chamou a minha atenção. Tratava-se de uma notícia sobre o uso de certo medicamento para provocar uma melhora de desempenho mental em estudantes universitários nos EUA. Um tipo de doping utilizado às vésperas de concursos e avaliações. A matéria do jornal informava que a prática, nos EUA, é muito disseminada e até defendida por Professores, que não viam nada de errado no uso desse medicamento para melhorar o desempenho intelectual. Pois bem. Até aqui, nenhum juízo de valor, nada de opiniões contra ou a favor. Apenas o relato do que está acontecendo nos círculos acadêmicos dos EUA. Mas a notícia causou uma reação em mim: eu queria alguns comprimidos desses para poder usar às vésperas de um concurso público que iria prestar. Ou seja, a notícia, neutra e sem juízo de valor fez com que, uma pessoa que leu a matéria, no caso eu, que jamais havia ouvido falar do assunto, quisesse fazer uso da droga. E mais, eu aqui, não estou dizendo o nome do medicamento, mas a matéria do jornal informou o nome. E sendo um remédio conhecido, utilizado no tratamento de pessoas com déficit de atenção, e, portanto, um medicamento de acesso relativamente fácil, me fez ficar mais inclinado a tentar conseguir alguns comprimidos.

Sátiro: O Sr está dizendo então que o jornal, ao veicular a notícia, estimulou alguns leitores a procurar a droga?
PP: Sem intenção de fazer isso, muito provavelmente. Mas isso aconteceu sim. E pessoas que jamais tinham ouvido falar do assunto, como no meu caso. Este é um exemplo bem simples que me ocorreu para ilustrar minhas idéias que estão publicadas no artigo.

Sátiro:  O Sr poderia explicar como fica a questão que envolve a liberdade de expressão e direito à informação, à luz das idéias que o Sr expõe no artigo?

PP: Certamente. Volto ao caso do artigo do jornal para ilustrar essa questão também. Eu disse que fiquei inclinado à experimentar o remédio e verificar sua eficácia para a melhora do desempenho intelectual. Mas eu não usei e nem pretendo usar o remédio. Por quê? Porque eu fui investigar na internet mais informações sobre a droga. Encontrei muitas informações: de leigos e de sites especializados. E cheguei à conclusão de que não valeria a pena fazer uso do medicamento. Por questões de saúde e por questões éticas, principalmente. Eu penso que, quanto mais informações disponíveis existirem sobre um determinado assunto, melhor. Independente de haver apologia, juízo de valor ou suposta neutralidade. Toda censura ou limitação da informação é prejudicial. Quanto mais informação sobre algo existir, tanto melhor se pode fazer uma avaliação ou julgamento. Omitir ou não divulgar uma informação prejudica a capacidade de interpretação e avaliação.

Sátiro: Pode-se manipular uma informação “neutra”, como divulgar a notícia de uma enchente, por exemplo?

PP: O simples fato de você dizer algo ou transmitir uma informação qualquer, provoca  uma reação. É impossível emitir uma informação neutra, imparcial. O simples fato de você decidir informar alguém sobre algo manifesta seu interesse em provocar uma determinada reação. Se você divulga a notícia a notícia de que houve uma enchente em um determinado local, você espera que reação das pessoas que recebem essa informação? Comoção? Sensibilização? Indignação? Estado de alerta, ou de atenção? Não importa. A informação irá provocar uma reação. Escolhe-se o que se divulga porque se espera que as pessoas se manifestem sobre aquilo de alguma maneira. Mesmo que seja apenas para que as pessoas evitem ir para este lugar onde ocorre a enchente. Não importa.

Sátiro: Você critica o jornal por divulgar a notícia sobre o remédio?

PP: De maneira alguma! Se Você diz a alguém: “Tem cerveja na geladeira”, você não está dizendo para esta pessoa beber cerveja, ou não beber cerveja. Mas a pessoa, de posse dessa informação, irá ou não, beber a cerveja. Minha opinião é de que quanto mais informação, melhor. O que se precisa é que as pessoas, receptoras das informações, possuam a capacidade de avaliar e fazer uso que lhe convier a respeito delas. Obviamente que existem regras sociais e leis que regulam o que uma pessoa pode ou não fazer. E isso é diferente de regular o uma pessoa pode ou não dizer.

Sátiro: Então, Professor, já que é assim,  você poderia me dizer qual o nome do remédio que você cita no seu exemplo?
PP: Ritalina.

domingo, 22 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os deputados do Acre, segundo a ótica de Foucault Adailson Oliveira

Adailson Oliveira
Sex, 09 de Outubro de 2009 14:39
In: http://www.agazeta.net/index.php?option=com_content&view=article&id=9141:os-deputados-do-acre-segundo-a-otica-de-foucault&catid=54:destaque&Itemid=142

"A maioria dos deputados não tem o trabalho de ler os projetos que são enviados pelo Executivo, simplesmente diz sim, não se preocupa com o prejuízo que aquilo pode causar à sociedade"
Era um poema de Jorge Luiz Borges que falava dos bichos. O poeta escreveu, os animais se dividem em: pertencentes ao imperador; embalsamados; domesticados; leitões; sereias; fabulosos; cães em liberdade; que se agitam feitos loucos e que de longe parecem moscas.

Quem trabalhou com esse texto foi o filósofo Michel Foucault, usando a classificação, para explicar a lógica formal. A idéia de Foucault era justamente fazer com que a pessoa não entendesse nada do que estava escrito para depois transcrever sua tese.

Se o filósofo por uma ordem divina pudesse ver a atuação dos deputados acreanos, teria que mudar o texto. É que o poema de Jorge Luiz Borges parece que foi feito justamente para o nosso parlamento.

Como num processo de Osmose daria para colocar cada um dos parlamentares na lista dos animais. Durante os últimos anos, a população do Estado não consegue ver uma Assembléia Legislativa atuante.

“Cadê, Cadê os deputados para brigarem por nós”, grita o senhor na bicicleta andando pelo centro da cidade com a placa: “Preciso de emprego”.

Uma senhora alerta do outro lado da rua: “Eles estão lá em cima, no ar condicionado”. Lá em cima, é perfeito para mostrar a altura que fica um parlamentar com relação a qualquer outro trabalhador.

Não se trata aqui, de denegrir a imagem dos nossos nobres parlamentares, mas um pedido: parem de olhar o mundo pela janela. Existem muitas coisas que podem ser feitas pela população.

Situação e oposição entendam, esses discursos vazios da sessão de nada servem. O povo precisa de ação, leis que melhorem a aplicação de recursos, que fiscalizem obras junto com a comunidade, ouvindo as queixas, os lamentos e até mesmo os aplausos quando o executivo fizer algo que valha a pena ser adjetivado.

Mas o que se vê são homens e mulheres aprisionados, não por ideologias, mas por acordos partidários ou pensando em seus interesses.

A maioria dos deputados não tem o trabalho de ler os projetos que são enviados pelo Executivo. Simplesmente diz sim, não se preocupa com o prejuízo que aquilo pode causar à sociedade. Não se preocupa com o apelo moral e a responsabilidade social de um deputado da República do Brasil.

Vamos voltar ao poema citado por Foucault, e enquadrar os nossos parlamentares na classificação dos animais. E vamos ver que nada é mera coincidência.

Primeiro, os animais que pertencem ao imperador, esse grupo é fácil de descobrir são todos que só dizem amém. Os embalsamados são aqueles parlamentares imóveis, geralmente estão na primeira lista.

Domesticados, nem precisam falar, esse grupo é grande. Os leitões bem... tem um. Sereias, ah, essas se enfeitam e se completam em projetos sem significados e vivem numa completa alienação.

Fabulosos são os mais enloqüentes nos discursos. Os cães em liberdade ficam na oposição, todos querem um coleira para que fiquem calmos. Que se agitam feitos loucos são os barulhentos, brigões e nada trazem para ajudar, entram também nessa lista os que gostam de fazer promessas.

E que de longe parecem moscas é o perfil bem claro quando de chega a eleição.

Não fiquem magoados nobres parlamentares, essa é apenas uma opinião e com certeza tem o aval de muitos outros eleitores. Analise.

Está correndo na internet uma campanha para que as pessoas deixem de votar na próxima eleição.

Não dá para criticar ações como essa, afinal, o que esperar dos nossos deputados?

Coloquem a mão na consciência, o mundo precisa de pessoas melhores, vocês têm tudo para mudar o comportamento, tem alto rendimento financeiro, assumem legitimamente a cadeira de deputado e tem poder, falta usar tudo isso em favor de quem os colocou no poder.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Universitário ou bicho- grilo?

Raul Seixas: O documentário


Mostra a trajetória do grande cantor e compositor Raul Seixas, com entrevistas exclusivas e o raulzito contando sua vida.
Também tem o Show ao Vivo na Praia do Gonzaga.
Para os fãs de Raul baixem, pois é inédito os shows que tem aqui, e para quem não for fã, recomendo que baixem também, pois todos vão gostar!
Não assiti todo ainda...
Download: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4. (rapidshare)
Tamanho: 698mb
Imagem de VHS

Foucault - Vigiar e Punir (1975)

Foucault - Vigiar e Punir

VII SIMPÓSIO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO NA UEG DE PIRES DO RIO, GO: de 20 a 23 de outubro de 2009

No dia 23/10, às 19hs, eu e Jaquelinne Alves Fernandes estaremos oferecendo mini curso intitulado "Maluco Beleza, o lado brilhante da lua: uma genealogia da loucura no rock", com o objetivo de fazer uma homenagem à Raul Seixas e seu maravilhoso legado artístico, tendo foco central a "posição-sujeito", o "ser de linguagem", o "eu-lírico" que ele criou, interpretou e viveu que é o Maluco Beleza. Ao mesmo tempo, pretendemos apresentar os conceitos operatórios advindos da Análise do Discurso de herança francesa, principalmente aqueles propostos por Foucault, como a genealogia, que ele desloca da obra de Niezstche (cf., Genealogia da Moral, 1887) aos estudantes da área de História e outras afins. Mais informações e detalhes vejam na imagem do folder ao lado (salve em seu computador para que possa dar zoom).

A Microfisica Do Poder - Michel Foulcault

A Microfisica Do Poder - Michel Foulcault

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aguardem: O que é a Análise do Discurso?

Olá! Estou meio sumidão, sem postar nada porque estou preparando um texto meio jornalístico, meio teórico para apresentar a todos minha visão sobre a fundação da AD francesa. Logo mais ele estará pintando por aqui.


Abraço a todos os leitores,

Paulo Barbosa

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ciberataque contra blogueiro da Geórgia derrubou o Twitter

sexta-feira, 7 de agosto de 2009, 12:58 | Online

Cyxymu diz que ação teve motivação política por sua sua postura crítica contra o governo russo pela guerra

LONDRES - undefined ataque hacker que atingiu os sites Twitter, Facebook e LiveJournal na última quinta-feira, 7, tinham como alvo um usuário da Geórgia, segundo afirmou o chefe de segurança do site de relacionamentos Facebook, Max Kelly. Segundo a CNN, o blogueiro georgiano conhecido como Cyxymu afirmou que o ciberataque foi politicamente motivado e agendado para coincidir com o aniversário de um ano da Guerra da Geórgia, lembrado nesta sexta.

O usuário Cyxymu, que identificou ao canal como George, acredita que seus posts, com críticas explícitas ao Kremlin, podem ter incentivado a ofensiva online. Segundo o diário britânico The Guardian, Cyxymu afirma que a queda de serviço dos sites foi um plano do governo russo para calar suas críticas à política internacional da Rússia e da postura do país em relação à Ossétia do Sul, região da fronteira com a Geórgia. O blogueiro possui perfis em todos os sites afetados com o mesmo nome, todos atacados na véspera.

"Talvez (o ataque) tenha sido executado por pequenos hackers, mas eu tenho certeza que a ordem veio do governo russo", disse o blogueiro, cujo nome de usuário é “o nome de minha cidade natal, a capital da Abkázia (Sokhum), escrita em russo e digitada em caracteres latinos”.

"Um ataque de tal dimensão que afetou três provedores mundiais com inúmeros servidores só poderia ser organizado por alguém com uma grande capacidade", acrescentou. Os três sites ficaram temporariamente fora do ar, o que causou problemas no sistema dos servidores. George diz que é palestrante de economia de 34 anos e teria sido vítima de um ataque similar no ano passado. O blogueiro disse que começou seu blog com o objetivo de unir georgianos que viviam em Sukhumi e foram forçados a fugir em 1993 quando a Abhkazia se separou da Geórgia.

Cyxymu se disse "lisonjeado" quando percebeu que seu último texto no blog, "Sukhumi, guerra e dor", aparentemente desencadeou um problema mundial na rede. "Eu não esperava que o ataque seria contra mim, não sou tão famoso", disse. "Começou quando centenas de milhares de e-mails ,supostamente enviados por mim para todo o mundo, convidando os usuários a entrarem em um dos meus blogs. Então várias pessoas o visitaram, causando problemas de congestionamento no servidor, e o Livejournal teve de bloqueá-lo. A mesma coisa aconteceu com o Facebook e com o Twitter", explicou.

Segundo o Facebook, uma redes de computadores controladas por hackers foi direcionada para sobrecarregar suas páginas a um nível que teve impacto em outros usuários. Estas redes de máquinas controladas pelos hackers foram utilizadas para fazer um tipo de ataque conhecido como “recusa de serviço” (denial-of-service, em inglês). Este tipo de ataque pode ter diversas formas, mas normalmente envolve a tentativa de derrubar um determinado site inundando-o com dados.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pensadores: Michel Foucault, por Oscar Cirino

Ataque de hackers deixa Twitter fora do ar

06/08/09 - 11h59 - Atualizado em 06/08/09 - 12h19

Ataque de hackers deixa Twitter fora do ar

Site está enfrentando "negação de serviço", segundo blog oficial.
Usuários do site reclamam na web da impossibilidade de usar o serviço.
Do G1, em São Paulo

O serviço de microblog Twitter saiu do ar na manhã desta quinta-feira (6) por conta de um ataque de “negação de serviço” (Distributed Denial of Service), segundo o blog de status do próprio Twitter.

A primeira notificação do problema foi feita por volta das 11h (horário de Brasília), quando o site informou que o serviço estava fora. "Estamos determinando as causas", dizia o texto. A atualização, publicada cerca de 40 minutos depois, afirmou: "estamos nos defendendo contra um ataque de denial of service".

Foto: Reprodução


Site avisa que Twitter está fora do ar após ataque. (Foto: Reprodução)

Segundo Altieres Rohr, colunista de segurança do G1, os ataques DDoS são normalmente difíceis de contornar, porque as solicitações maliciosas, com o intuito de sobrecarregar o serviço, costumam chegar de vários computadores diferentes. Não dá para simplesmente bloquear o acesso dos computadores ao servidor, porque são muitos.

Reclamações

Por conta do ataque, os usuários ficaram sem ter onde reclamar da dificuldade de conexão: nos últimos meses, sempre que os internautas enfrentam algo como a instabilidade no Speedy ou problemas no Google, eles compartilham experiências no Twitter.

Apesar de a página inicial estar inacessível para muitos, o serviço de buscas funciona normalmente. E no Twitter Search é possível encontrar internautas que conseguem acessar a página e reclamam da lentidão.

Foto: Reprodução

Usuários reclamam de instabilidade no Twitter nesta quinta (6). (Foto: Reprodução)

Debate de Noam Chomsky com Michel Foucault (legendado)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Big Brother, No limite, vigilancia: como resistir a esse admirável mundo novo?

Governo inglês instala câmeras dentro das casas para vigiar os cidadãos

Ter, 04 Ago - 12h49
20 mil famílias “problemáticas” serão acompanhadas pelo governo

Por Stella Dauer

O Grande Irmão está cada vez mais próximo de nós. Um anúncio feito pelo governo britânico informou que câmeras de vídeo, tradicionalmente utilizadas para segurança, serão instaladas em 20 mil casas do país, onde seus moradores serão monitorados 24 horas por dia
Idealizado por Ed Balls, Secretário da Criança do Reino Unido, o projeto tem objetivos nobres, ainda que assustadores. De acordo com o site TechRadar as câmeras servirão para monitorar famílias problemáticas (de acordo com um critério governamental) e verificar se as crianças fazem lição de casa e dormem na hora certa.
O Projeto de Intervenção Familiar, que custará US$ 668 milhões aos cofres públicos ingleses também contará com uma equipe policial especializada que irá fiscalizar o andamento do programa e evitar problemas. Além disso as famílias terão de assinar um “contrato de comportamento” no qual os pais afirmam que vão garantir a boa conduta dos filhos, noticiou o blog Gadget Lab do site Wired .
Segundo o site Daily Express cerca de 2 mil casas já possuíam as câmeras instaladas em seu interior até ontem. Com esse programa o governo espera reduzir o número de jovens que entram para o mundo do crime devido ao comportamento caótico de suas famílias.
Para os apreciadores de literatura de ficção, isso soa mais como um pesadelo. A semelhança a 1984, livro do escritor George Orwell, é assustadora. No livro é retratada uma sociedade onde o Estado é onipresente e vigilante, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim com outras nações, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada e a economia funcionando.

www.geek.com.br

Operação pandemia Legendado (por trás da gripe suína)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Procon multa call centers em R$ 10 milhões

Daniela Moreira, de INFO OnlineQuinta-feira, 30 de julho de 2009 - 16h39



SÃO PAULO - A Fundação Procon-SP aplicou mais de 10 milhões em multas por desrespeito às novas regras de call center, que completam um ano amanhã (31/07).

Ao todo, foram aplicadas 22 multas em 20 empresas por infração ao decreto 6.523/08, que disciplina o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

As maiores sanções foram contra as empresas de telefonia móvel Vivo e Claro, que foram condenadas a pagar 3,2 milhões de reais cada. Os resultados dos 22 processos administrativos foram publicados no Diário Oficial do Estado.


Além dos 20 fornecedores multados, o Procon-SP instaurou outros 54 processos administrativos que continuam em andamento.

As multas variam de acordo com a gravidade e quantidade de infrações cometidas e a condição econômica do infrator, podendo oscilar entre 212,82 reais e 3.192.300 reais.

O cidadão que se sentir lesado pelo SAC pode reclamar em um órgão de defesa do consumidor, para que os fatos sejam apurados os fatos.

No período de 01 dezembro do ano passado até o dia 28 de julho, o órgão recebeu em seu site 5.419 denúncias de consumidores queajudaram a desencadear os processos administrativos contra as empresas.

O setor mais reclamado foi telefonia fixa e móvel, com 3.570 denúncias. TV por assinatura e cartão de crédito também foram setores questionados pelos consumidores, com 452 e 409 denúncias, respectivamente.


Os principais descumprimentos relatados foram: a empresa não resolveu o problema no prazo de 5 dias; a espera para ser atendido superou 1 minuto; consumidor teve que relatar o problema mais de uma vez; a ligação foi interrompida; e telefone inacessível.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A estratégia da contrainformação

Correio Braziliense (DF) - 28/7/2009

A estratégia da contrainformação

Flávia Foreque e Ricardo Brito

presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu reagir ao que considera uma campanha midiática para retirá-lo do cargo. Uma equipe de 15 jornalistas foi contratada há três semanas para fazer parte de um bunker de contrainformação. Os profissionais analisam diariamente o noticiário dos jornais, municiando os assessores de imagem de Sarney. Com base na análise dos jornalistas, o gabinete de crise do presidente do Senado elabora um "relatório de intervenção" para rebater as reportagens. Contratados inicialmente até novembro, os jornalistas do bunker trabalham todos os dias, até mesmo nos fins de semana. O pagamento pela tarefa, segundo um dos contratados, será feito em dinheiro vivo, forma encontrada para não deixar rastros diretos do vínculo com o presidente do Senado.
A estrutura foi montada num shopping center do Lago Norte, a 10km da Casa que Sarney preside. O objetivo principal é vencer a guerra de informação. Para isso, os jornalistas, a maioria recém-formada, abastecem endereços eletrônicos com opiniões favoráveis ao parlamentar. Blogs de jornalistas políticos e redes sociais como Twitter e Orkut são os alvos. A orientação é publicar comentários positivos a respeito do político e questionar a isenção dos veículos de imprensa que denunciam a família Sarney. A tática é usar nomes falsos para participar do debate, de preferência comuns, como "Maria Mercedes" e "Raimundo Nonato".
No Orkut, a comunidade Guarnicê Maranhão - referência a uma das manifestações folclóricas do estado, o bumba meu boi - foi criada com esse fim. "Aqui, se encontram aqueles que amam o Maranhão", aponta a descrição do endereço. No Twitter, a página de "guarnice_ma" elogia a biografia de Sarney e questiona as críticas feitas pelos jornais. Até o início da noite de ontem, a página contava com 61 seguidores e acompanhava outros 356 perfis. Somente na segunda-feira, foram publicados, até o começo da noite, 27 comentários, todos favoráveis ao presidente do Senado. "Jornais estão fazendo tudo o que for possível para derrubar Sarney", dizia um dos textos.
Ferramentas
A orientação, segundo um jornalista contratado, é obter o maior número de seguidores para, assim, aumentar a área de influência. A equipe também rastreia, por meio de uma ferramenta da internet, todos os comentários postados no Twitter que envolvam Sarney.
Sem saber do propósito real do trabalho, os profissionais foram recrutados numa seleção realizada mês passado, no Hotel Eron, próximo à Torre de TV. Quem distribuiu currículo no Senado foi sondado para as vagas. Eles tiveram que fazer uma prova de 30 questões de português, inglês e conhecimentos sobre a conjuntura política atual. Também fizeram parte do questionário perguntas sobre afinidade partidária ou visão pessoal sobre política. Os candidatos que acertaram 25 ou mais questões foram convocados para um treinamento e, só após três dias de palestras, souberam o que fariam: reverter a imagem negativa de Sarney na internet.
A maioria dos jornalistas receberá R$ 1,8 mil mensais por seis horas de trabalho. No início do mês, receberam adiantado uma ajuda de custo de R$ 200 para gastos com transporte. A equipe conta ainda com coordenadores e dois advogados para consultas jurídicas. Há um monitoramento intenso da imprensa do Maranhão e do Amapá, respectivamente a base política e eleitoral do presidente do Senado. Nesses estados, quase 300 veículos de comunicação, entre rádios, televisões, jornais impressos, revistas e sites, são analisados. A expectativa é que a estrutura seja ampliada na próxima semana, quando termina o recesso - e a pressão política contra a permanência de Sarney vai aumentar. Procurada pela reportagem, a assessoria de Sarney na Presidência do Senado negou o trabalho de contrainformação. "Asseguramos que da parte da Presidência do Senado não houve contratação de jornalistas", apontou a assessoria da imprensa do senador.
COMUNIDADES
Para rebater denúncias e críticas ao presidente do Senado, o bunker de contrainformação possui uma comunidade no Orkut e um perfil no Twitter. Nos blogs de política, a tática consiste em inserir comentários se valendo de pseudônimos. Cada um dos sites possui internautas assíduos. Em um deles, por exemplo, "Cordeiro Vargas" defendeu José Sarney: "O PSDB e o DEM através de seus membros estão a (sic) 6 anos batendo insistentemente no presidente e seu governo, na maioria das vezes de maneira totalmente irresponsável, criando boatos e distorcendo fatos, aí quando o Lula resolve lembrá-los de alguns erros e distorções do desgoverno que tiveram, esbravejam e se põem a espernear dizendo que é insensatez do presidente."

fonte: http://www.deunojornal.org.br/materia.asp?mat=275720&pl=

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