sexta-feira, 30 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os deputados do Acre, segundo a ótica de Foucault Adailson Oliveira

Adailson Oliveira
Sex, 09 de Outubro de 2009 14:39
In: http://www.agazeta.net/index.php?option=com_content&view=article&id=9141:os-deputados-do-acre-segundo-a-otica-de-foucault&catid=54:destaque&Itemid=142

"A maioria dos deputados não tem o trabalho de ler os projetos que são enviados pelo Executivo, simplesmente diz sim, não se preocupa com o prejuízo que aquilo pode causar à sociedade"
Era um poema de Jorge Luiz Borges que falava dos bichos. O poeta escreveu, os animais se dividem em: pertencentes ao imperador; embalsamados; domesticados; leitões; sereias; fabulosos; cães em liberdade; que se agitam feitos loucos e que de longe parecem moscas.

Quem trabalhou com esse texto foi o filósofo Michel Foucault, usando a classificação, para explicar a lógica formal. A idéia de Foucault era justamente fazer com que a pessoa não entendesse nada do que estava escrito para depois transcrever sua tese.

Se o filósofo por uma ordem divina pudesse ver a atuação dos deputados acreanos, teria que mudar o texto. É que o poema de Jorge Luiz Borges parece que foi feito justamente para o nosso parlamento.

Como num processo de Osmose daria para colocar cada um dos parlamentares na lista dos animais. Durante os últimos anos, a população do Estado não consegue ver uma Assembléia Legislativa atuante.

“Cadê, Cadê os deputados para brigarem por nós”, grita o senhor na bicicleta andando pelo centro da cidade com a placa: “Preciso de emprego”.

Uma senhora alerta do outro lado da rua: “Eles estão lá em cima, no ar condicionado”. Lá em cima, é perfeito para mostrar a altura que fica um parlamentar com relação a qualquer outro trabalhador.

Não se trata aqui, de denegrir a imagem dos nossos nobres parlamentares, mas um pedido: parem de olhar o mundo pela janela. Existem muitas coisas que podem ser feitas pela população.

Situação e oposição entendam, esses discursos vazios da sessão de nada servem. O povo precisa de ação, leis que melhorem a aplicação de recursos, que fiscalizem obras junto com a comunidade, ouvindo as queixas, os lamentos e até mesmo os aplausos quando o executivo fizer algo que valha a pena ser adjetivado.

Mas o que se vê são homens e mulheres aprisionados, não por ideologias, mas por acordos partidários ou pensando em seus interesses.

A maioria dos deputados não tem o trabalho de ler os projetos que são enviados pelo Executivo. Simplesmente diz sim, não se preocupa com o prejuízo que aquilo pode causar à sociedade. Não se preocupa com o apelo moral e a responsabilidade social de um deputado da República do Brasil.

Vamos voltar ao poema citado por Foucault, e enquadrar os nossos parlamentares na classificação dos animais. E vamos ver que nada é mera coincidência.

Primeiro, os animais que pertencem ao imperador, esse grupo é fácil de descobrir são todos que só dizem amém. Os embalsamados são aqueles parlamentares imóveis, geralmente estão na primeira lista.

Domesticados, nem precisam falar, esse grupo é grande. Os leitões bem... tem um. Sereias, ah, essas se enfeitam e se completam em projetos sem significados e vivem numa completa alienação.

Fabulosos são os mais enloqüentes nos discursos. Os cães em liberdade ficam na oposição, todos querem um coleira para que fiquem calmos. Que se agitam feitos loucos são os barulhentos, brigões e nada trazem para ajudar, entram também nessa lista os que gostam de fazer promessas.

E que de longe parecem moscas é o perfil bem claro quando de chega a eleição.

Não fiquem magoados nobres parlamentares, essa é apenas uma opinião e com certeza tem o aval de muitos outros eleitores. Analise.

Está correndo na internet uma campanha para que as pessoas deixem de votar na próxima eleição.

Não dá para criticar ações como essa, afinal, o que esperar dos nossos deputados?

Coloquem a mão na consciência, o mundo precisa de pessoas melhores, vocês têm tudo para mudar o comportamento, tem alto rendimento financeiro, assumem legitimamente a cadeira de deputado e tem poder, falta usar tudo isso em favor de quem os colocou no poder.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Universitário ou bicho- grilo?

Raul Seixas: O documentário


Mostra a trajetória do grande cantor e compositor Raul Seixas, com entrevistas exclusivas e o raulzito contando sua vida.
Também tem o Show ao Vivo na Praia do Gonzaga.
Para os fãs de Raul baixem, pois é inédito os shows que tem aqui, e para quem não for fã, recomendo que baixem também, pois todos vão gostar!
Não assiti todo ainda...
Download: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4. (rapidshare)
Tamanho: 698mb
Imagem de VHS

Foucault - Vigiar e Punir (1975)

Foucault - Vigiar e Punir

VII SIMPÓSIO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO NA UEG DE PIRES DO RIO, GO: de 20 a 23 de outubro de 2009

No dia 23/10, às 19hs, eu e Jaquelinne Alves Fernandes estaremos oferecendo mini curso intitulado "Maluco Beleza, o lado brilhante da lua: uma genealogia da loucura no rock", com o objetivo de fazer uma homenagem à Raul Seixas e seu maravilhoso legado artístico, tendo foco central a "posição-sujeito", o "ser de linguagem", o "eu-lírico" que ele criou, interpretou e viveu que é o Maluco Beleza. Ao mesmo tempo, pretendemos apresentar os conceitos operatórios advindos da Análise do Discurso de herança francesa, principalmente aqueles propostos por Foucault, como a genealogia, que ele desloca da obra de Niezstche (cf., Genealogia da Moral, 1887) aos estudantes da área de História e outras afins. Mais informações e detalhes vejam na imagem do folder ao lado (salve em seu computador para que possa dar zoom).

A Microfisica Do Poder - Michel Foulcault

A Microfisica Do Poder - Michel Foulcault

Pesquisar